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Foto do escritorGabriel Resgala Silva

Baixa autoestima: quando amar-se é um desafio


Menina triste

Nem sempre nos sentimos bem. Muitas vezes surge um sentimento contínuo de culpa, de estar desapontado consigo próprio - e até de simplesmente não gostar de si mesmo. A sensação de baixa autoestima pode se manifestar em diversas áreas da vida: estética, intelectual, social, moral... e levar a sentimentos de inadequação, insegurança e até mesmo depressão, afetando bastante nosso bem-estar e saúde mental. Mas de onde isso vem?


É importante notar que ter autoestima baixa não é algo natural, que nasce conosco. Um bebê, uma criança pequena em geral vêm "de fábrica" com uma autoestima ok. Mas, ao longo da vida, podemos passar por situações que podem rebaixá-la bastante, como:


  • Experiências traumáticas: acontecimentos traumáticos, como abuso, bullying ou violência - especialmente durante a infância ou adolescência.

  • Críticas e julgamentos constantes: principalmente por pessoas próximas (familiares, amigos) ou superiores hierárquicos (professores, chefes, líderes religiosos).

  • Comparação com os outros: quando se sente que não se está à altura ou não é tão bem-sucedido/a como alguém que lhe serve de parâmetro (parâmetro, este, nem sempre bem escolhido)

  • Problemas de saúde mental: depressão, ansiedade e outros transtornos podem afestar ou serem afetados pela autoestima.

  • Falta de sucesso: quando uma pessoa não atinge alguns objetivos ou não tem sucesso em determinadas situações, ela pode generalizar isso para outras áreas da vida e sentir-se um fracasso generalizado.

  • Abandono e rejeição: principalmente por amigos próximos, familiares ou parceiros.

  • Insatisfação com a aparência física: especialmente em ambientes na qual a estética tem importância social.


Identificar os motivos que nos levaram a desenvolver uma baixa autoestima pode ajudar, mas ainda não é o suficiente para recuperar o amor-próprio. Alguns exercícios podem ser importantes para o restabelecimento de um sentimento positivo para consigo mesmo:


  • Preste atenção aos seus pensamentos e emoções: muitas vezes, a baixa autoestima é alimentada por pensamentos negativos e autocríticos que não têm base na realidade. Por isso, é importante desafiar esses pensamentos e substituí-los por pensamentos mais realistas.

  • Cuide de si mesmo: isso inclui cuidar da saúde física e emocional, ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e ter momentos de lazer e diversão. Quanto mais cuidamos de nós mesmos, mais estamos demonstrando amor e respeito por nosso corpo e nossa mente, ensinando-os a se respeitarem, até que isso se torne um processo automático.

  • Valorize suas qualidades e habilidades: todos nós temos pontos fortes e fracos, mas muitas vezes nos concentramos apenas em nossas fraquezas. É importante lembrar que ninguém é perfeito e que todas as pessoas têm suas virtudes e talentos únicos. Focar nas nossas qualidades pode nos ajudar a ter uma visão mais positiva de nós mesmos.


É importante ressaltar que a autoestima não é algo que se constrói da noite para o dia; é um processo contínuo que exige dedicação. Em alguns casos, pode ser importante consultar um profissional, o qual poderá ajudar a identificar questões mais sensíveis e auxiliar em todo o caminho. O importante é ter em mente que, com o tempo e a prática, é plenamente possível cultivar uma autoestima saudável e positiva, o que pode levar a uma vida mais feliz e realizada!


Ter uma boa autoestima lhe faz acreditar em suas habilidades e ter confiança para enfrentar os desafios da vida - e isso é fundamental para a saúde mental e emocional de qualquer pessoa. Questionar pensamentos negativos, cuidar de si mesmo, valorizar as suas qualidades e habilidades são algumas das maneiras de cultivar esse sentimento. Lembre-se de que a autoestima é um processo contínuo e que, com esforço e dedicação, é possível - acredite - aprender a arte de se amar!



Meu nome é Gabriel Resgala, sou psicólogo e terapeuta cognitivo-comportamental. Se desejar tirar dúvidas ou marcar uma sessão, basta clicar no botão abaixo para falar comigo. Sinta-se à vontade!



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